Resenha do texto: a obra de arte na era de sua repodutibilidade técnica

A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica – RESENHA -

Resenha do texto: ‘A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica’

O texto de Walter Benjamin introduz desde os primórdios, desde Marx, toda a idéia de conceitos tradicionais - como criatividade e gênio, validade eterna e estilo, forma e conteúdo –
Começando o texto falando sobre a reprodutibilidade técnica Benjamin cita exemplos de litografia que permitiu às artes gráficas pela primeira vez colocar no mercado suas produções não somente em massa, como já acontecia antes, mas também sob a forma de criações sempre novas. A autenticidade da obra também é lembrada por Benjamin, mas não me estenderei muito a respeito disso. A aura também é uma figura importante que é singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante por mais perto que ela esteja. Observar, em repouso, numa tarde de verão, uma cadeia de montanhas no horizonte, ou um galho, que projeta sua sombra sobre nós, significa respirar a aura dessas montanhas, desse galho.
A unicidade da obra de arte é idêntica à sua inserção no contexto da tradição. Sem dúvida, essa tradição é algo de vivo, de extraordinariamente variável. As mais antigas obras de arte, como sabemos, surgiram a serviço de um ritual, inicialmente mágico, e depois religioso.
A fotografia foi a primeira técnica de reprodução verdadeiramente revolucionária levou a arte a pressentir a proximidade de uma crise, que só fez aprofundar-se nos cem anos seguintes, ela reagiu ao perigo iminente com a doutrina da arte pela arte, que é no fundo uma teologia da arte.
Fotografar um quadro é um modo de reprodução; fotografar num estúdio um acontecimento fictício é outro. No pioneiro caso, o objeto reproduzido é uma obra de arte, e a re-produção não o é. Pois o desempenho do fotógrafo manejando sua objetiva tem tão pouco a ver com a arte como o de um maestro regendo uma orquestra sinfônica: na melhor das hipóteses, é um