Resenha de "a escrita da história – abertura: a nova história, seu passado e seu futuro".
Segundo Peter Burke, a história está fragmentada no que diz respeito as suas áreas de atuação. Como, por exemplo, a história econômica encontra-se independente da história social. O autor ainda diz que muitos historiadores econômicos, sociais, culturais e políticos compõem, portanto, essas transformações.
“Atualmente, a verdadeira identidade da história econômica está ameaçada por uma proposta de controle de um empreendimento jovem, mas ambicioso: a história do meio ambiente, às vezes conhecida como eco – história.” Pg. 08
Diante das constantes transformações de um universo que se expande cada vez mais, há uma necessidade de orientação. É nesta dimensão que ele nos chama atenção para a Nova História. Evidentemente que pretendemos tratar destas inúmeras transformações da história de forma superficial, entretanto, com muita seriedade e transparência.
A história nova nasceu na França com estudos: “novos problemas”, “novas abordagens” e “novos objetivos”. Estes estudos contaram com a colaboração maciça de Jacques Le Goff. Algo que contribuiu, e muito, para esse movimento foi a Escola dos Annales, que está associada à revista dos Annales. Evidente que para esta nova história atingir sua existência mais completa, a mesma foi influenciada por grandes pensadores como Conte, Durkheim e outros.
Descrever o significado de história nova é uma tarefa árdua, para Burke. O mesmo, então, resolve relatar esta dimensão começando pelo que não condiz a história nova, da mesma forma que os medievais quando na tentativa de definir Deus.
De acordo com o autor, a tradição histórica sempre se preocupou com uma história nacional ou internacional, excluindo assim a história regional. Outro fenômeno fica por conta da consideração insistente da política como formadora da história. Deste aspecto, podemos dizer que a história tradicional marginalizou muitos aspectos das atividades humanas, pois para a