A esperança de um povo que luta
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CARUARU
CURSO DE TEOLOGIA
Itala Daniela da Silva
RESENHA: LIVRO “ESPERANÇA DE UM POVO QUE LUTA”
CARLOS MESTERS
CARUARU, PE
2014.2
RESENHA: LIVRO “ESPERANÇA DE UM POVO QUE LUTA”
CARLOS MESTERS
Ao nos debruçarmos em estudos bíblicos nos deparamos com diversos livros e, principalmente com diversos modos de escrita. O livro do Apocalipse é marcado por diversos simbolismos o que o torna de difícil compreensão. Buscando oferecer chaves de leitura para o livro bíblico, Mesters apresenta um texto/livro no qual nomeou de
“Esperança de um povo que luta: O apocalipse de São João: uma chave de leitura”.
Mesters divide o seu livro em 7 capítulos, de modo que facilite o entendimento do leitor. É importante acrescentarmos que o autor procura fazer os apontamentos sobre com uma linguagem simples, para facilitar a compreensão dos leitores.
No primeiro capítulo, ele procura situar o contexto no qual o livro foi escrito, bem como para quem ele foi escrito. Ele sinaliza que a escrita do livro do Apocalipse foi entre os anos 90 e 100, em uma época de perseguição. Época em que o imperador romano se declarava o Senhor do mundo e que os cristãos eram perseguidos. Nesse contexto, o
Apocalipse é escrito para as comunidades perseguidas como forma de animar os que padeciam por causa das perseguições. Assim, o Apocalipse/Revelação foi uma forma de escrito que João, iluminado pelo Espírito Santo encontrou para dizer a comunidade que
Deus era o autor da história e não o imperador romano.
O segundo capítulo aponta que os simbolismos foram formas encontradas para anunciar a Boa Nova em tempo de perseguições e que, portanto, o livro do Apocalipse é um livro de esperança e conforto para o povo e não um livro de medo e desânimo. Diante das perseguições, os cristãos se encontravam em crise de fé e o livro do de João procura enfrentar essa crise. Segundo Mesters,