Resenha de Saussure
A princípio, Sousa Costa exalta as críticas existentes a obra- Curso de Lingüística Geral- e as seus editores. (Sousa Costa, p. 107) O que Saussure havia deixado sobre os cursos eram apenas algumas notas manuscritas esparsas, que, segundo Bally e Sechehaye, eram insuficientes para a publicação de um livro. Alem disso, os idealizadores do projeto não haviam assistido integralmente aos cursos ministrados pelo mestre, e todo material que eles dispunham para a organização eram notas manuscritas de outros alunos que haviam assistido ao curso e que, na sua maior parte, não eram lingüistas. (Sousa Costa, p. 107)
Embora as análises negativas recaiam quase sobre todo o livro, há um tópico que se destaca sobre os demais, o conceito de arbitrariedade lingüística é bombardeada quase que unanimemente pelas lingüistas de críticas, pois o exemplo usado na obra não condiz com a definição de signo, já que o exemplo aponta uma definição de língua enquanto nomenclatura, negada por Saussure e implicando