Resenha da palestra "Uma visão da Sexualidade"
Resenhado por Eminy M. Souza
Na palestra realizada em novembro de 2009 na Comunhão Espírita de Brasília, o médium e orador espírita José Raul Teixeira discorreu sobre alguns pontos relacionados à sexualidade na visão da doutrina espírita, focando principalmente no que se diz de prostituição e homossexualidade.
Raul Teixeira abre sua palestra argumentando sobre a sexualidade na contemporaneidade, que para a maioria das pessoas trata-se de um assunto inquietante, porém, para o orador refere-se a uma energia criadora da dimensão divina que se apresenta na criatura como qualquer outro sentido. Diz o orador, que ao longo da história o problema decorrente da sexualidade nada mais é que o seu mau uso.
Lembrando do velho rifão histórico de ser a mais antiga profissão, todavia enaltecendo seu exagero, Teixeira traz à tona a questão da prostituição e usa sua morfologia para melhor elucidar sua origem. O verbo prostituir, do latim prostituere, significa exibir-se publicamente, dando assim às mulheres que se mostravam publicamente a alcunha de prostitutas, ou seja, exibidas publicamente. O orador exalta o aspecto machista da história, uma vez que enquanto essas mulheres eram “covardemente apontadas” a outra parte jamais apareceu, sendo assim, os homens não foram chamados de prostitutos.
Caminhando pela história, o orador narra à naturalidade da prostituição das mulheres, que em diversas sociedades era ainda tida como uma questão religiosa, onde houvera diversos deuses ligados à prostituição. Para os Judeus e os Hebreus a prostituição era proibida entre os nacionais, mas ao se tratar de estrangeiros, está era liberada. Para os Fenícios as mulheres eram tidas como um artigo público eram mulheres de todos os homens, podendo assim as mulheres serem usadas até mesmo por seus pais e irmãos, salvo apenas a mãe, ressaltando que nessa sociedade o infanticídio como sacrifício religioso era comum, uma