Resenha crítica, o nome da rosa
O filme “O Nome da Rosa” retrata a força que a inquisição da igreja católica tinha no século XIV, e a situação ao qual eram submetidos os Monges e o próprio povo que não podia sob hipótese alguma ir de encontro com as leis da igreja nem tentar desvendar seus fundamentos místicos que em muitos casos havia explicações cientificas para tais. O que chama muita atenção no filme é uma constante aparição de mortos onde os cadáveres apresentavam manchas nos dedos e na língua.
Diante todo esse suspense o Monge Willian (Sean Connery), com ajuda de seu assistente, o noviço Adso (Christian Slater) tenta investigar esses supostos assassinatos que vinha acontecendo dentro do Mosteiro, onde o motivo principal era a leitura de um livro que tinha as paginas envenenadas. Devido ao fato do livro ter veneno nas paginas, todos aqueles que o liam morriam antes mesmo de passar o conteúdo do mesmo adiante. O livro em questão possuía para eles um “conteúdo improprio” do qual tratava-se do riso, entre outros assuntos tidos como pagãos para época, que para eles (inquisidores) o riso era algo demoníaco pois a comédia e o riso podia fazer com que as pessoas perdessem o temor a Deus. Por conta desse livro e algumas outras obras serem restritas, poucos monges tinham acesso a secreta biblioteca. Em meio a essa investigação o Monge Willian enfrentava alguns empecilhos como a perseguição do Inquisidor Gui (F. Murray Abraham) e os desvios de conduta do noviço Adso que se deixou cair pelas tentações de uma camponesa, do qual chegou a se deitar.
O segredo que as relíquias contidas dentro da biblioteca guardavam, despertava a curiosidade de muitos, e se essas relíquias precisavam ser realmente trancadas a sete chaves é por que possivelmente seu conteúdo contrariava os dogmas da Igreja Católica. Esses documentos fariam com que a sociedade percebesse que não era realmente necessário todo aquele fervor pelo religioso sem ter um embasamento cientifico, e ai devido a interpretação