Resenha Crítica sobre o Filme Nome da Rosa
Unidade Acadêmica de Arte e Mídia – UAAMI
Curso: Comunicação Social – Educomunicação – 1º período
Disciplina: Arte, Estética e Comunicação
Professor: Eduardo César Maia
Aluno (a): Juliana Dias de Sousa
Resenha Crítica do filme O Nome da Rosa
(1986)
O Nome da Rosa (1986), é um filme de Jean-Jacques Annaud, baseado no livro de Umberto Eco. No filme, várias mortes acontecem onde as vítimas se encontravam com dedos e línguas roxos. Para investigar as mortes é enviado o Frade Franciscano (Willian Baskerville) e seu aprendiz Adso von Melk. Neste mosteiro havia uma grande biblioteca que não era disponibilizada a todos os monges, pois a igreja tinha receio que as pessoas tirassem suas próprias conclusões contrárias da igreja e mudassem de ideia. Muitas dessas obras proibidas eram de filósofos que não aceitavam alguns dos dogmas da igreja. Um deles, Aristóteles com a poética falava sobre a comédia onde contradiz que nenhum monge deveria sorrir, pois o riso é demoníaco e isso seria considerado como um acontecimento do apocalipse. Ao final do filme, o Frade descobre que o culpado pelas mortes é um monge idoso que não queria que os outros monges fossem a biblioteca, muito menos tivesse acesso as obras de Aristóteles. Ainda concluindo, se observa a perseguição da igreja ao Willian Baskerville, por ele descobrir o que realmente acontecia naquele mosteiro. A igreja tinha o poder em condenar pessoas que iam contra os seus dogmas e repreender a liberdade de expressão. Há também uma violência sexual, no qual mulheres se vendem aos monges em troca de comida e muitas vezes depois são mortas. Movimentos ecléticos do século XIV, a luta contra a mistificação, o poder, o esvaziamento de valores pela demagogia, são mostrados em um cenário sangrento sobre a política da historia da humanidade.