Resenha Crítica - O Nome da Rosa.
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Baseado no livro de Umberto Eco, o filme "The name of the rose" - dirigido por Jean Jacques Annaud - 1986, é narrado por Adson de Melk (Christian Slater) que descreve sua história vivida ao lado do monge franciscano Willian de Baskerville (Sean Connery), ambos são enviados para um mosteiro na itália afim de participar de um conclave e decidir se a igreja deve ou não doar suas riquezas aos pobres. Várias mortes misteriosas começam á acontecer com algo em comum: as vítimas eram encontradas com a ponta da língua e do dedo, roxo. Os religiosos acreditam que a causa da morte devía-se ao Demônio, mas Willian não pensava assim, todas as investigações apontam para um livro grego que guarda informações ameaçadoras para a igreja católica. O livro envenado de Aristóteles, uma comédia que faz com que as pessoas percam a temência á Deus. Além disso, a dose cômica do filme – e que também leva a uma série de reflexões e questionamentos, diz respeito ao mistério sobre a possibilidade de alguma vez ter sido testemunhada uma risada de Jesus Cristo ou se era proibido. A seriedade, no entanto, chega a ser cômica, de fato, tendo em vista a violência extremada praticada pela igreja desde os tempos remotos.
A "violência", apesar de ser uma importante temática do filme, não é o grande motivador da discussão da obra, visto que ela aparece de maneira bastante evidente, deixando claro o propósito do diretor em discutir tantas outras questões subjacentes, como a discórdia entre os personagens do clero, por exemplo. Sobre a violência – e hoje podemos acrescentar com mais segurança – as violências cometidas pela Igreja, não se concentram apenas na inquisição, que, através dos seus tribunais, decidia de maneira arbitrária o destino de muitos que supostamente estavam mancomunados com o diabo, a representação do mal. Outra questão importante diz respeito a toda discussão filosófica, ou metafilosófica, realizada pelo filme, na figura do personagem Frei de Baskerville que trazia todos os seus