Resenha Crítica-metodológica ao filme O nome da Rosa

O filme O Nome da Rosa foi um grande sucesso de 1986, considerado de gênero drama e suspense, dirigido pelo cineasta Jean-Jacques Annaud e baseado na obra de Umberto Eco. O longa-metragem se passa em 1327 na Itália, o período ainda considerado Alta Idade Média, sendo que o fim deste mesmo século é marcado pelo início do Renascimento, das ideias humanistas, descentralização da fé, elementos estes evidentes no protagonista. A princípio, um monge franciscano e um noviço, Guilherme de Baskerville e Adso Melk, respectivamente, chegam a um mosteiro com o intuito de fazer parte de um conclave em que seria debatida a questão da Igreja doar suas riquezas ou não, mo entanto, assassinatos misteriosos acabaram por mudar o foco do monge dentro do mosteiro.
Guilherme de Baskerville apresenta uma personalidade intelectual e uma conduta racional. Por meio da investigação, ele tenta solucionar os crimes ocorridos, interrogava e questionava a quem encarava como suspeito e sempre examinando detalhes importantes que seriam essenciais para as conclusões alcançadas.
Todas essas características que constituíam a postura do monge evidenciam a busca por uma formação de ideias baseadas no conhecimento cientifico. O conhecimento científico tem a finalidade de explicar o desenvolvimento de como ocorrem determinados fatos e a relação existente com problemas. Porém, não se resume somente a isso, é um conjunto de métodos, sistemas e outros aspectos contribuintes para ordenação e classificação de fenômenos, utilizando, sobretudo, a crítica e racionalidade para propor princípios que possibilitam uma melhor compreensão (KÖCHE, JOSÉ CARLOS, 1997). No contexto histórico do filme, conhecimento científico não possui as dimensões estabelecidas, apesar disso, Guilherme já apresentava comportamento similar.
Durante suas análises e indagações minuciosas, o monge franciscano fez uso de táticas para auxiliar sua pesquisa e encontrar quem estava por trás de todos os crimes. Para cada nova informação e