Carne Bovina
A carne bovina, segundo informações para o ano de 2007 obtidas junto ao United States Department of Agriculture (USDA), dez países são responsáveis por aproximadamente 90% da produção mundial, sendo mais da metade desta feita por apenas cinco países, os quais, em ordem decrescente, são: Estados Unidos, Brasil, China, Argentina e Índia. Cabe esclarecer que o bloco econômico da União Européia é o terceiro maior produtor mundial, no entanto tomando a análise em conta por país, é a China que ocupa a terceira posição. A bovinocultura possui relevância socioeconômica, além de movimentar a indústria e a distribuição de uma gama variada de insumos que utiliza no segmento produtivo, a cadeia da pecuária bovina, incluindo produção, abate, transformação, transporte e comercialização de produtos e subprodutos fornecidos pela exploração do rebanho, movimenta um grande número de agentes e de estruturas, da fazenda à indústria, e ao comércio, gerando renda e criando empregos em seus diversos segmentos.
Economia
A cadeia da carne bovina tem importante participação na economia brasileira. Do PIB total do agronegócio em 2006, de cerca de 539,6 bilhões, a cadeia bovina participou em 12%, totalizando R$ 65,1 bilhões (Neves & Castro, 2007). Além disso, a cadeia agroindustrial da carne bovina é muito diversificada, gerando empregos tanto na produção, industrialização e comercialização, quanto em outros elos, como o plantio de grãos, armazenamento, transporte, etc. O consumo de carne bovina no Brasil segue as disparidades da renda existentes no País. O grupo de pessoas de renda elevada tem taxas de consumo semelhantes às dos maiores consumidores mundiais, mais de 50 kg/hab./ano, enquanto as camadas de baixa renda têm consumo de terceiro mundo, com menos de 10 kg/hab./ano. A disponibilidade interna situa-se em torno de 34 kg/hab./ ano. O crescimento do mercado interno passa obrigatoriamente pela melhoria da renda, ou pelo fornecimento de