Resenha critica: o nome da rosa
O NOME DA ROSA é um filme de suspense que se passa no final da idade média, e tem como cenário principal um mosteiro na Itália, neste contexto sete monges aparecem mortos misteriosamente, com os dedos e a língua sujos de tinta, em um contexto tumultuado que envolve além dos assassinatos, e violência sexual, surge um monge franciscano chamado Guilherme o qual vem romper com antigas ideias teocêntricas, em busca da solução dos crimes.
Era dado aos crimes um caráter sobrenatural, mas logo com o decorrer das investigações, as suspeitas do monge sobre os assassinatos vão se confirmando, e logo ele começa a relacionar as mortes a um livro proibido, no decorrer da trama, se estabelece a relação entre o livro e as mortes, porém o Monge Guilherme não consegue provar suas acusações, pois é impedido de entrar na biblioteca, e é exigido que ele encerrasse as investigações.
Neste contexto ocorre a chegada do inquisidor da igreja católica, o qual foi delegado para investigar os casos, com isso três pessoas inocentes foram punidas, pois confessaram os crimes porque foram torturados, porém em seguida outro monge morre da mesma forma, o que leva o inquisidor a acusar o monge Guilherme de ser o assassino.
A trama termina quando Guilherme consegue entrar na biblioteca e tem acesso ao livro, que é a Poética de Aristóteles e então logo ele descobre quem é o verdadeiro assassino e o real motivo dos assassinatos.
Conclusão:
A trama se passa no final da idade média, contexto o qual primeira máxima, a qual Deus está acima de todas as coisas, onde Santo Agostinho influenciado por Platão difunde suas ideias, neste contexto a igreja é tida como instituição superior a qual subjulga todas as outras, inclusive o estado, surge então o Neoplatonismo, proposto por Platino, o qual adapta a filosofia de Platão ao contexto religioso da sociedade da época, a qual a fé prevalecia como algo superior a razão.
Para eles a fé era a pilastra principal que regia as