Resenha crítica - Vidas Secas

Resenha Crítica: Vidas Secas – Graciliano Ramos
1. Identifique a obra: "Vidas Secas" é um romance, de Graciliano Ramos, publicado em 1938. É uma obra pertencente à segunda fase de Modernismo (fase Regionalista), sendo uma das mais bem-sucedidas da época, tendo ganhado, em 1962, o prêmio da Fundação William Faulkner (Estados Unidos) como “livro representativo da Literatura Brasileira Contemporânea”.

2. Apresente a obra: A obra retrata a dura e miserável vida de uma família de sertanejos, que foi obrigada a se deslocar de local para local, devido a seca, pobreza e fome, em busca de condições de sobrevivência, criando uma ligação ainda muito forte com a situação social do Brasil hoje.

3. Descreva a estrutura: O livro apresenta 13 e alguns destes podem ser lidos fora de ordem. Porém, o primeiro capítulo, “Mudança”, e o último, “Fuga”, devem ser lidos nesta ordem, pois reforçam a ideia da miséria como um “ciclo”. A obra é um marco para a literatura brasileira, pois mostra desarticulação da região Nordeste, com o resto do país. O discurso é indireto livre e narrado em terceira pessoa. Há ainda, presença de figuras de linguagem, como Metáfora e Prosopopeia.

4. Descreva o conteúdo:
A história começa uma família nordestina fugindo da seca do sertão. Fabiano, o pai da família, é um vaqueiro com dificuldade de se expressar. Sinhá Vitória é a mãe que não se conforma com sua situação miserável, e sonha com uma cama de ouro. O resto da família é formado por dois filhos, “mais novo” e “mais velho” e a cadela, Baleia.
Depois de muito caminhar, a família encontra uma fazenda abandonada, onde acabam ficando. Após um período de chuva o dono da fazenda retorna e contrata Fabiano como seu vaqueiro.
Fabiano vai a venda comprar mantimentos e lá se põe a beber. Aparece um policial que Fabiano chama de Soldado Amarelo, que o convida para jogar baralho com os outros. O jogo acontece e em um desentendimento com o Soldado Amarelo, Fabiano é preso maltratado e humilhado.