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9620 palavras 39 páginas
o quarto romance do escritor brasileiro Graciliano Ramos, escrito entre 1937 e 1938, publicado originalmente em 1938 pela editora José Olympio. As ilustrações na primeira edição foram feitas pelo artista plástico Aldemir Martins.1

Tema[editar | editar código-fonte]
A obra é inspirada em muitas histórias que Graciliano acompanhou na infância sobre a vida de retirantes, na história, o pai de família Fabiano acompanhado pela cachorra Baleia, estes são considerados os personagens mais famosos da literatura brasileira.2

Escrito em terceira pessoa, Graciliano não focaliza os efeitos do flagelo da seca através da crítica mas em narrar a fuga da família, a desonestidade do patrão e arbitrariedade da classe dominante, impossibilitada de adquirir o mínimo de sobrevivência.3

Crítica[editar | editar código-fonte]
O professor Leopoldo M. Bernucci considerou a obra naturalista mas não fatalista:

Embora a ideia de determinismo em Graciliano, socialmente falando, leve em si as marcas de uma visão trágica nos moldes do romance naturalista, ela não se traduz aqui, pura e simplesmente, em fatalista.4

Alfredo Bosi considerou que "o roteiro do autor de Vidas Secas norteou-se por um coerente sentimento de rejeição que adviria do contato do homem com a natureza ou com o próximo."5

Referências
Ir para cima ↑ Jacob Klintowitz; Aldemir Martins; SESC Vila Mariana. Aldemir Martins: o viajante amigo. SESC SP; 2006. p. 110.
Ir para cima ↑ André Miranda; Custodio Coimbra; O Globo. Novas vidas secas. O Globo; 29 June 2013. ISBN 978-85-98888-46-0. Cap. 2.
Ir para cima ↑ Edgard Pereira. Mosaico insólito: ensaios e resenhas de literatura brasileira. 7Letras; 2006. ISBN 978-85-7577-337-6. p. 120.
Ir para cima ↑ Leopoldo M. Bernucci. A imitação dos sentidos: prógonos, contemporâneos e epígonos de Euclides da Cunha. EdUSP; 1995. ISBN 978-85-314-0249-4. p. 100.
Ir para cima ↑ Alfredo Bosi. História concisa da literatura brasileira. Editora Cultrix; 1994. ISBN

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