Resenha crítica - Trabalho Alienado - Karl Marx
INCIS – Instituto de Ciências Sociais
Resenha do texto “Manuscritos econômico-filosóficos”
Aluno: João Henrique Afonso da Silva
Profª Drª Maria Lúcia
Segundo Marx, o trabalhador na economia nacional baixa a condição de mera mercadoria. E quanto maior o valor de sua produção mais desvalorizado se torna. Marx tenta então estabelecer uma conexão entre esse problema e o que ele considera ser uma consequência disto, a propriedade privada.
O produto do trabalho é o trabalho que se fixa em um objeto. Ao produzir mercadorias o trabalhador está produzindo a si mesmo como uma mercadoria. E quanto mais o trabalhador se desgasta no trabalho, mais valor adquire o que ele produz e menos valor possui ele próprio. O trabalhador transfere a sua vida para o objeto produzido. A relação do trabalhador com esse produto é de um estranhamento, ou alienação. E mais, quando o trabalho se torna um objeto estranho, independente e autônomo ao próprio trabalhador, a vida que ele concedeu ao objeto se torna estranha e hostil. Esse é o trabalho alienado ou estranhado.
Marx explica que o trabalhador se torna um servo do seu objeto na medida em que passa se apropriar da natureza externa por meio do trabalho. Primeiro ele recebe trabalho e só depois os meios de subsistência, portanto ele passa a existir primeiro como trabalhador e só depois como ser vivo. Para Marx o homem é conectado a natureza. E o trabalho ao afastar o homem da natureza lhe retira o gênero humano, tornando-lhe assim como os animais em alguém que trabalha apenas para manter a sua existência física.
Partindo disso Marx questiona: Se o trabalho me é estranho, a quem pertence então? Para ele, se o trabalho não pertence ao próprio trabalhador, isto só é possível porque ele pertence a outro homem fora o trabalhador. A atividade que é sofrida para o trabalhador é fruição e alegria de viver para outro. Esse outro homem não trabalhador se apropria da atividade que não lhe pertence, mantendo