Psicologia organizacional
"A desvalorização do mundo humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas"
Karl Marx acreditava que a "desvalorização do mundo humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas". Pode ser citado Jesus como exemplo, curava algumas pessoas em um dia de sábado, Ele era criticado e perseguido, pois a guarda do sábado na cultura judaica tinha mais importância do que o bem que era praticado a favor de um necessitado ou enfermo. Assim, podemos constatar que a valorização exacerbada do mundo das coisas demonstra mesmo a desvalorização do mundo humano. O que resulta em mais violência, competição, alienação, antipatia, traição, cinismo, hipocrisias, mentiras, descompromisso com as pessoas.
No "mundo das coisas" os valores são invertidos: as coisas são mais importantes do que as pessoas. As coisas são amadas e as pessoas usadas sem importância. As coisas são apreciadas vista e as pessoas ignoradas. Segundo Marx, Com a divisão do trabalho desde que o trabalho começa a ser repartido, cada indivíduo tem uma esfera de atividade exclusiva que lhe é imposta e da qual não pode sair; é caçador, pescador ou crítico e não pode deixar de o ser, se não quiser perder os seus meios de subsistência.O trabalhador torna-se tanto mais pobre quanto mais riqueza produz, quanto mais a sua produção aumenta em poder e em extensão. O trabalhador torna-se uma mercadoria tanto mais barata, quanto maior número de bens produz. Com a valorização do mundo das coisas aumenta em proporção direta a desvalorização do mundo dos homens. O trabalho não produz apenas mercadorias; produz-se também a si mesmo e ao trabalhador como uma mercadoria, e justamente na mesma proporção com que produz bens. Semelhante fato implica apenas que o objeto produzido pelo trabalho, o seu produto, se lhe opõe como ser estranho, como um poder independente do produtor. O produto do