Resenha crítica: preconceito linguistico
Nome do livro: Preconceito Lingüístico (o que é, como se faz)
Autor: Marcos Bagno
Ed. Loyola (36ª. Edição)
O livro Preconceito lingüístico: o que é como se faz é um livro que aborda o uso da língua na sociedade atual. Carlos Magno discute o uso e ensino da língua e da gramática normativa, as causas do preconceito, fato que têm gerado muita discussão entre os profissionais que trabalham com o estudo da língua materna. Magno, apresenta o assunto de maneira descontraída clara, fazendo com que o leitor compreenda sua posição e consiga posicionar-se em relação a tal critica O livro é dividido em quatro partes; sendo que a primeira o autor aborda oito mitos anexados à sociedade e nos outros de maneira interligada discute e aborda possíveis soluções. O primeiro mito fala sobre a "surpreendente unidade que possui a língua portuguesa falada no Brasil". Este diz a respeito de como a sociedade ignora a existência de variações lingüísticas e como isso prejudica a educação. Porém o autor também mostra que já existem medidas para que seja minimizado este tipo de preconceito. O segundo mito, de que "o brasileiro não sabe português e que só em Portugal se fala bem português", o autor expõe a diferença entre a língua escrita, falada assim como também a noção (principalmente do que dizem os lingüistas) do que é certo e errado. No terceiro mito diz-se que "o Português é muito difícil", percebe-se o quanto a língua escrita é diferente da falada, já que o brasileiro consegue o falar, mas se sente inseguro ao escreve. Além disso, segundo Bagno, a utilização da norma culta é privilégio de poucos, e com isso é mantido o 'status ' das classes privilegiadas. No quarto mito o autor traz em questão que a sociedade enxerga que "as pessoas sem instrução falam tudo errado", pelo fato de não utilizarem a chamada “norma culta”, ele coloca em questão o que seria “culto”, afinal cultura é somente linguagem.
Segundo Bagno, alguns fenômenos