Resenha crítica filme Jogada de Gênio.
Resenhado por: Luiza M. Borges¹
O filme é uma história baseada em fatos reais. Conta a história de Robert Kearns (Bob), um engenheiro, professor universitário e inventor nas horas vagas, que criou o limpador de para brisa intermitente. Era casado e tinha 6 filhos. A ideia da invenção foi inspirada no olho humano levando em conta o tempo em média que uma pessoa pisca, pois na época, os limpadores de para brisas eram manuais e o condutor tinha dificuldade dele próprio regular a velocidade e de enxergar na chuva. Juntando uma coisa com a outra, Bob cria o invento através de um circuito. Uma grande criação, já que as indústrias automobilísticas estudavam para tentar chegar nessa criação e ainda não haviam conseguido. Com isso, Bob protegeu sua criação por patente.
O registro foi feito com um amigo de Bob, e os dois decidiram abrir uma fábrica a fim de fornecer o limpador para as indústrias automobilísticas. Chegou a fazer vários empréstimos bancários. Kearns conseguiu uma oportunidade de fazer uma demonstração para a Ford. Muito interessados e visando lucro, fecharam um acordo para o fornecimento do produto, desde que kearns enviasse um modelo da criação, alegando análise para aprovação. Na verdade, foi uma tática da Ford de roubar a propriedade intelectual, por isso foi pedido o modelo antes do contrato assinado. Bom hesitou no começo, mas depois cedeu. Tempos depois veio a surpresa: a Ford cancelou o acordo porque não tinha mais interesse. Passada algumas semana, Bom descobriu o que a Ford fez porque criaram um carro com o limpador de para brisa intermitente.
Foi o começo da guerra. Bob, indignado, processou a Ford. A obsessão de querer a verdade mudou completamente sua vida: a começar pela separação, perda do emprego, e dívidas por conta do processo. A Ford era otimista: grande corporação, tinha poder e dinheiro.