Resenha critica sobre o filme "Jogada de Genio"
O filme narra uma verdadeira odisseia sobre um cidadão norte americano (Kearns) defendendo uma de suas invenções tecnológicas que foi “roubada” pela Ford Motor Company. Kearns inventou um aparato inovador para a época, que limpava o vidro dos automóveis com variações de intervalo de tempo, intermitência. Ele, juntamente com a empresa seu amigo Gil, obtém a patente de tal aparato pois era um produto novo de atividade inventiva e de aplicação industrial, e tentam selar um contrato com a Ford. Porém a companhia automotiva apenas se aproximou de Kearns para descobrir como o aparato funcionava para depois copiar e introduzir em seus automóveis sem o consentimento de Kearns, o inventor. O filme é muito bem apresentado no âmbito de direito empresarial e tem um tom de drama durante todo ele. A perseverança e a força de justiça de Kearns resultaram num desgaste físico e mental, bem como familiar. Sua esposa o abandonou e sua relação com os filhos ficou prejudicada. Muitas ofertas foram feitas para Kearns desistir de lutar ao longo do tempo, mas ele não desistiu até que todos soubessem quem era o verdadeiro inventor do aparato intermitente. Passaram-se mais de dez anos para que finalmente pudesse levar o caso a júri popular e ganhar o que tanto queria: mérito por sua criação. Além disso a Ford teve de pagar uma quantia de mais de dez milhões de dólares, bem como a Chrysler Corporation.
O que a empresa Ford fez foi um crime, pois, segundo o art. 183 da lei 9.279 de 1996, “comete crime contra patente de invenção ou modelo de utilidade quem fabrica produto que seja objeto de patente de invenção ou de modelo de utilidade,