resenha crítica do livro "até que ponto, de fato, nos comunicamos?"
941 palavras
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O livro “Até que ponto, de fato, nos comunicamos?” foi escrito por Ciro Juvenal Rodrigues Marcondes Filho, sociólogo, jornalista, professor titular da ECA-USP, doutorado pela Universidade de Frankfurt (Alemanha), com pós-doutorado pela Universidade de Grenoble (França). O autor tem grande importância no desenvolvimento de estudos sobre comunicação e além das obras sobre comunicação o autor também discute temas relacionados a política, psicanálise e filosofia. Nesta obra supracitada, com 13 capítulos, é basicamente dividida entre: introdução do conceito de comunicação (três primeiros capítulos), correntes de pensamentos filosóficos que predominaram e influenciaram os métodos da produção científica ao longo da história abordando o pensamentos antigo, escolástico, moderno e tendência contemporânea (capítulos 4,5,6 e 7), breve história do desenvolvimento da comunicação como ciência (capítulos 8,9,10,11 e 12) e finalmente a apresentação de sua tese com a resposta do título do livro (capítulo 13). Ele defende a tese de nós nos comunicarmos atualmente de forma pobre, pois mesmo com tantos incentivos e facilidades de comunicação, é de certa forma frustrante. Apesar de todos os avanços tecnológicos, de acordo com ele, é incorreto afirmar que hoje em dia nos comunicamos mais que em outros tempos, pois a comunicação real, é rara. O autor começa dando vários exemplos de comunicações, como os animais, as plantas, as células, os gestos, o odor, e ainda cita um dos integrantes do Colégio Invisível, Gregory Bateson, que afirma “Não dá pra não comunicar”. Porém, logo no primeiro capítulo ele quebra a expectativa do leitor e esclarece que sua tese é totalmente oposta, e assegura que a comunicação é uma ilusão. Ele sustenta sua tese dando exemplo de um casal, como uma busca desesperada pelo outro, uma sintonia de corações, porém a paixão só se manifesta em estado de solidão, de acordo com Marcel Proust. A comunicação como processo, é o encontro de duas