RESENHA CRÍTICA DO FILME: O JÚRI
O filme é dirigido por Gary Fleder é um drama que relata a história da formação do Tribunal do Júri americano e a venda de armas à população norte americana, trazendo danos irreversíveis as famílias das vítimas.
A trama é iniciada pelo assassinato de um cidadão americano, morto em seu local de trabalho. Dando início à em um processo judicial entre a viúva da vítima e a indústria de armas. A viúva é representada pelo advogado Wendell Rohr, em que acredita ser a moralidade e ética o caminho certo para o sucesso da causa e na outra parte um consultor de júri contratado pela indústria de armas e responsável por selecionar as pessoas que compõem um júri mais favorável para o seu cliente.
O filme não trata somente sobre a manipulação feita pelos operadores da lei, mostrando as técnicas de escolher as pessoas que farão parte de cada júri, com a finalidade de vencer, mesmo quando não se tem razão, mas também daquela organizada por um dos jurados.
Na trama, é destacado o consultor de júri, ou seja, aquele especializado em escolher jurados que tenham o perfil do veredicto que procura e os advogados ficam em segundo plano.
Uma história estimulante, de final surpreendente que nos faz questionar sobre a imparcialidade do júri, demonstrando como pode ser fácil, para alguém manipula-lo.
É importante ressaltar que o filme também relata a questão da publicidade abusiva, uma vez que a indústria de armas promove uma publicidade em relação a arma que fora usada para realizar o crime, afirmando que a mesma possui resistência a impressões digitais, induzindo o público à comprar esse tipo de arma, pelo fato de possuir resistência a impressões digitais e se comportar de maneira prejudicial a sua segurança ou a de outrem, promovendo violência, ou seja, cometendo o ilícito, como no caso em comento.