Resenha crítica do filme - o júri
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Há um alto número de filmes que retratam o cotidiano do judiciário, com suas peculiaridas e também os erros do qual o meio jurídico está suscetível. No ano de 2003 foi lançado o filme “O JURI”, com direção de Glary Felder, em que é retratado o julgamento de uma empresa de armas, acusada por uma viúva que teve marido morto com uma das armas fabricadas pela empresa. No julgamento, do lado da empresa de armas, temos o inescrupuloso advogado Rankin Fitch ( Gene Hackman), que é conhecido por saber a melhor maneira escolher os jurados, para que assim, o favoreça na hora da sentença. Do outro, o postulante é defendido por um pequeno escritório, encabeçado por Wendell Rohr ( Dustin Hoffman), que utiliza do seu poder de persuasão para convencer o juri a dar o parecer a seu favor. O personagem principal, da qual a história gira em torno, fica por conta do Nicholas Easter ( John Cusack), que fez o que pode pra ser escolhido como um dos jurados, e agora tenta vender para umas das partes o resultado favorável, ao dizer que tem total influência junto ao corpo de jurados.
Ao analisar o filme, devemos guardar as devidas precauções em virtude do filme corresponder a uma obra de ficção e de ser levado a cabo por um tribunal norte americano, porém, muito do que é mostrado pode ser um espelho do que ocorre na realidade brasileira. No Brasil, o juri é um procedimento obrigatório nos crimes dolosos contra a vida:
a) Homicídio, Art. 121, CP;
b) Induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio. Art. 122, CP ;
c) Infanticídio, art. 123 CP;
d) Aborto, art. 124, CP. ( Insta dizer que essa figura pode ser alcançada pela Lei dos Juízdos Especiais.)
No caso dos EUA, fica a cargo réu escolher se vai ao Tribunal de Juri pelo crime que cometeu, declarando-se inocente no caso de escolha de decisão pelo juri. Ainda na terra do Tio Sam, os juris, respeitando o princípio da publicidade, em casos de relevância são televisionados para o mundo inteiro, como exemplo temos o caso do médico supostamente