Resenha crítica do filme o júri
O filme “O Júri”, dirigido por Gary Fleder e baseado no livro de igual título, escrito por John Grisham, é um drama que relata a história da formação do Tribunal do Júri americano. Uma história instigante, de final surpreendente que nos faz questionar sobre a real capacidade dos jurados em decidir imparcialmente uma causa, mostrando as técnicas utilizadas para a escolha dos jurados, bem como a manipulação dos mesmos para que tomem sua decisão a favor de um determinado lado, de acordo com os interesses de quem está no poder.
A trama é iniciada pelo assassinato do corretor Jacob Woods, um pai de família, morto em seu próprio local de trabalho durante um tiroteio, no qual o assassino é um ex-funcionário da empresa, que resolve se vingar por ter sido despedido e acaba matando onze pessoas, entre elas o Sr. Woods. Após dois anos do ocorrido, este caso é levado a júri pela viúva da vítima contra a indústria de armas Fix Boarns. A viúva é representada por Wendell Rohr, um honesto e idealista advogado, que acredita na moralidade e ética como caminho certo para o sucesso da causa; na outra parte está o importante papel desempenhado pelo experiente e renomado Rankin Fitch, um consultor de júri contratado pela indústria de armas e responsável por coordenar a equipe que vai fundo em todos os detalhes, incluindo uma investigação minuciosa sobre a vida de cada candidato a jurado, com a finalidade de selecionar as pessoas que compõem um júri mais favorável para o seu cliente.
No entanto, um dos jurados escolhidos, Nicholas Easter e sua namorada Marlee, serão peças chaves para a mudança dessa história. No passado, eles também foram vítimas de um tiroteio em uma escola na cidade onde moravam e uma das nove pessoas que morreram naquele dia era irmã de Marlee. O caso foi levado a Júri pelo município contra a mesma indústria de armas, que contratou o Sr. Fitch para consultoria do júri e acabou comprando o veredicto final, levando o município à falência. Em busca