Descrição Densa - Geertz
Dizia que a pesquisa etnográfica ia muito além de apenas descrevê-la, registrá-la, mas sim analisar, interpretar e buscar os verdadeiros significados intrínsecos àquela realidade isto seria basicamente uma “Descrição Densa”. Geertz diz também que o antropólogo ou o etnógrafo deve saber interpretar a motivação dos atos de determinadas culturas, entender porque eles ocorrem e não apenas julgá-los, resumidamente seria a “Teia de Significados”. Geertz dizia que “O homem é um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu, assumo a cultura como sendo essas teias e a sua análise; portanto não como uma ciência experimental em busca de leis, mas como uma ciência interpretativa, à procura de significados”.
Para Geertz é necessário definir métodos de análise nas ciências sociais e existe um leque de abordagem como operacionismo, comportamentais que reduz em importância o objeto de seu estudo, a cultura conceitual. Geertz fundamenta essa necessidade buscando conceituar prática, praticante, estudo e objeto.
Geertz dizia também que na antropologia os praticantes são etnógrafos e praticam etnografia em seus estudos e análise como forma de conhecimento. Porém, afirma ainda que etnografia não é questão de método, “é estabelecer relações, selecionar informantes, transcrever, textos, levantar genealogias, mapear campos, manter um diário”. A definição da metodologia é o esforço intelectual que seria o conceito de “descrição densa”. No texto Geertz cita o exemplo sobre os diferentes significados de uma piscadela, a contração das pálpebras, ou de uma delas, diz os seus significados e seus efeitos são captados de acordo com os códigos culturais já estabelecidos.
Geertz analisa também o que difere uma