Geertz e a descrição densa
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Geertz analisa a descrição densa como parte do objeto antropológico (permite comparar, separar ou identificar o que é um comportamento natural como um tique nervoso de suas imitações, através da interpretação do acontecimento ocorrido), pois a mesma permite diferenciar um tique nervoso de uma piscadela por exemplo, justamente pelo fato dela ser formada por observações significantes que exige interpretações nas suas densidades. A descrição densa exige que se interprete e compreenda aquilo que foi dito e o acontecimento, então deste modo para Clifford Geertz a cultura é formada por teias de significados tecidas pelo homem , significados estes que os próprios homens dão e seguem para e em suas ações . Por isto a etnografia deve analisar, buscar e interpretar os atos, os dados, os rituais. Enfim, deve não apenas escrever e sim fazer todo um processo para se conhecer a cultura do outro. O que se chama de nossos dados são simplesmente construções de construções de outras pessoas, que são os dados primários e secundários , ou seja, interpretações de segunda e terceira mão e é isto que a antropologia faz, produz textos de segunda e terceira mão , isto é os textos antropológicos para geertz são construídos , modelados. Para este autor a interpretação é a base de tudo, é através dela por exemplo que se pode identificar se o discurso social é verdadeiro ou não , isto é , através da interpretação que você faz do mesmo. Para Giddens a modernidade trouxe mudanças , como a relação entre presente passado e futuro, Hoje o que predomina não é mais a tradição e sim a razão e por isto nenhum conhecimento é certo, a tradição traz em si uma orientação para o passado e esse passado tem influência no presente e no futuro, isto é a tradição possui uma relação entre conteúdo moral e emocional que envolve uma combinação de união entre os mesmos que se reinventa a cada geração. Já a modernidade inventou novas tradições para romper com as tradições autênticas ligadas ao