A natureza do conhecimento
No serviço social o conhecimento serve tanto para leitura da realidade como para alicerçar ações nessa realidade, a natureza do conhecimento que envolve a prática do serviço social, deve ser a de Marx, porém muitos profissionais possuem uma deficiência em associar essa teoria (a do campo da universidade) com a prática do cotidiano, e isso se dá por vários meios, um deles é a falta de preparo profissional. A questão, pois, não é aplicar teoria á realidade, mas sim desvelar a realidade mediante o concurso da teoria, onde a importância do profissional é saber trabalhar com a mediação. Para melhorar o preparo dos assistentes sociais em termo de conhecimento, é preciso acabar com a ideia de conhecimento científico e de senso comum como coisas totalmente diferente, opostas, pois, na ação humana os dois se entrelaçam. As teorias precisam sempre estarem sujeitas a curiosidade e dinâmica do modo de ser do homem no mundo, As grandes teorias estão sendo questionada sobre sua capacidade ou incapacidade de dar conta do real. Por isto, é necessário recorrer a s teorias auxiliares que apesar de serem limitadas para dar conta das relações entre os diferentes aspectos da realidade podem, dentro dos limites que a mesma se propõe oferecer um conhecimento bem amplo. Carlos Nelson Coutinho usa as expressões teorias concretas, parciais e intermediárias, dizendo que são verdadeiras em quanto momento de processo e falsas em quanto parciais, e alerta que o use das teorias auxiliares não pode ser feito como forma de substituição da teoria principal. E como auxiliar para ajudar a principal, quando a mesma não dá conta sozinha do desvendamento da realidade. A análise feita por feita por Goldem, fala que toda verdade parcial, só assume sua verdadeira significação por seu lugar no conjunto, da mesma forma que o conjunto só pode ser conhecido pelo progresso no conhecimento das