Resenha Critica - A ideologia Alemã (I-Feuerbach)
A ideologia Alemã (I-Feuerbach)
Ricardo B. MelenchonFeuerbach não percebe que sua “certeza sensível” é histórica, considera o homem como “objeto sensível”, mas não como “atividade sensível”, com esta visão de que o homem só faz historia porque sente necessidades, e só busca o novo deixando marcas no mundo com isso, toma como base principal 4 necessidades iniciais básicas: necessidade de manter a existência; necessidades que surgem a partir dos instrumentos criados; a reprodução dos seres; a família. A consciência surge, então como necessidade derivada dessas relações (linguagem social).
“A consciência é, antes de tudo, a consciência do meio sensível imediato e de uma relação limitada com outras pessoas e outras coisas situadas fora do individuo que toma consciência...” (p.43)
Com a divisão entre trabalho manual e intelectual, pode-se supor que a consciência finalmente surge como algo mais do que a consciência da pratica. As relações entre força produtiva, relações sociais de produção e consciência que podem ser conflitantes.
A divisão do trabalho gera a divisão entre interesse singular (individuo,família) e o interesse de todos, o que faz surgir o Estado como forma independente do interesse coletivo (se não houvesse contradição entre privado e coletivo não haveria necessidade de um mediador dos interesses gerais).
Mesmo o proletário precisa disputar esse poder político (Estado) para fazer passar seus interesses como universais, sendo a divisão do trabalho (entre interesses particular e coletivo) acontece quando a divisão do trabalho não é voluntária, mas natural (sociedade natural).
Para a revolução é necessário duas condições praticas: que haja um elevado grau de desenvolvimento das forças produtivas que gerem uma massa sem propriedade jogando-a na condição aguda (caso não haja desenvolvimento das forças produtivas capaz de garantir a subsistência de todos, fatalmente se recairá na luta entre classes), a universalização das contradições