Resenha Critica - Doze Homens
O filme americano Doze Homens e Outro Segredo do diretor Steven Soderbergh, é uma sequência de Onze Homens e Um Segredo, filme de sucesso em bilheteria mundial. Desta vez, o filme narra a história após o roubo do hotel-cassino ocorrido no primeiro filme.
Analisando o filme com base nos princípios da psicologia social, temos na primeira cena um diálogo referido ao passado entre um casal no qual a mulher é investigadora e o homem estelionatário. A investigadora começa o diálogo com o marido retratando que conseguiu maior quantidade de informações sobre o caso de roubo do hotel-cassino, quando a mesma relata os fatos descobertos, o estelionatário percebe que se trata dele e foge. Neste pequeno trecho, percebe-se que a exatidão na comunicação interpessoal foi extremamente importante para a atitude tomada pelo marido.
A cena seguinte retrata um diálogo entre um cliente e um vendedor de previdência privada. Neste ato o cliente utiliza sua flexibilidade comportamental e empatia para extrair informações que não estão explícitas no conteúdo da conversa (neste caso informações sobre um cofre).
No próximo ato, ocorre um diálogo entre uma mulher e um pintor sobre a tonalidade exigida pela mesma. Neste caso, a falta de comunicação adequada leva a mulher a executar a atividade que o pintor estava fazendo (dar tom a tinta).
Logo após, uma conversa no telefone entre um casal mostra que uma linguagem apropriada (neste caso uma linguagem codificada) foi decisiva para uma atitude (desligar o ligação) em situação de perigo eminente.
As cenas seguintes do filme mostra a abordagem feita pelo cobrador a cada um dos onze estelionatários. Neste momento, cada membro da equipe encontra-se vivendo em cenários distintos. A personalidade dos componentes perante a sociedade é ressaltada neste ato, bem como a forma que o cobrador se comunica com cada um dos onze integrantes.
Diante do fato consumido, os onzes homens