Doze homens e uma sentença - resenha crítica
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Graduação em Direito
HERMENÊUTICA E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
Simone de Souza
8º Período – Manhã
Prof.ª Cíntia Garabini
BETIM
2012
Doze Homens e uma Sentença
Uma análise hermenêutica
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Título original: “Twelve Angry Men”. Direção: Sidney Lumet. Produção/Distribuição: Fox/MGM. Elenco: Henry Fonda, Lee J. Cobb, Ed Begley, E.G. Marshall, JackWarden, Martin Balsam, John Fiedler, Jack Klugman, Edward Binns, Joseph Sweeney, George Voskovec, Robert Webber. EUA. 1957. Drama. DVD. 96 min.
“...ter horizontes significa não estar limitado ao que há de mais próximo, mas poder ver para além disso.” (Gadamer)
Doze Homens e uma Sentença
Uma análise hermenêutica
O filme "Doze Homens e uma Sentença" é um suspense realista e intrigante, que se passa em uma Corte dos Estados Unidos no ano de 1957, onde um jovem muito pobre e humilde é acusado de homicídio contra seu pai, e vê seu futuro nas mãos de um júri o qual deverá proferir a derradeira sentença quanto a sua culpa ou inocência. O conflito produzido com a dúvida leva o espectador a mergulhar no clima da obra e é impossível ficar indiferente. No magnífico trabalho do diretor Sidney Lumet, um júri com doze homens nos é apresentado e além da discussão sobre o direito de viver ou não do acusado, é criado um ambiente de revelação sobre valores éticos e humanos de cada integrante, enfatizando principalmente temas como o preconceito, o egoísmo e notadamente, o desprezo por uma vida.
Doze jurados, doze sentimentos, doze pensamentos, doze julgamentos, doze pré-juízos, doze pré-conceitos, doze maneiras diferentes de observar a mesma lógica. Doze interpretações das quais, buscou-se a unanimidade de um veredicto