Resenha crítica do filme “doze homens e uma sentença”
RESENHA CRÍTICA DO FILME “DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA”
Senac
São Paulo
2012
O filme “Doze homens e uma sentença” (12 angry men – 1957) retrata doze homens que foram convocados para serem júris de um julgamento de um menino acusado de assassinar o pai a facadas. O filme começa com o juiz informando à corte que o julgamento estava encerrado e que o júri se reuniria para chegar a uma sentença baseado em tudo que foi dito e apresentando durante o julgamento.
Quando o júri se retira e se reúne na sala para discussão e conclusão do caso, os homens se apresentam e determinam como sentariam e como fariam o julgamento e a votação. Todos se sentam em volta de uma mesa e apresentam seus votos. Dentre os 12 presentes, 11 eram a favor da condenação do garoto (e, consequentemente, sua pena de morte) e apenas um apresentou-se contrário, julgando o garoto inocente. No primeiro momento, os presentes que eram a favor da condenação, ficam bravos com o colega que se apresentou contra.
Todos ficam, a princípio, revoltados e indignados com a opinião do colega e não entendem porque ele considera que o rapaz era inocente. Todos começam a argumentar a favor da condenação não deixando o rapaz apresentar suas razões, todos os interrompiam argumentando com suas opiniões e motivos pessoais para a decisão que haviam tomado. Quando, finalmente, consegue falar, o colega demonstra sua opinião dizendo que apenas não tinha certeza de que o menino poderia ter realmente cometido o crime, que os argumentos apresentados eram passíveis de dúvida e questionamento, e que eles estavam ali justamente para discutirem e se questionarem para decidir o destino da vida de um garoto. Um dos que eram a favor da condenação argumenta que tinha ingressos para um jogo que aconteceria dali a algumas horas e que não queria perder tempo discutindo o caso, para simplesmente darem o veredicto de culpado e irem cada um para sua casa. Neste momento, o colega diz que ainda faltavam