Resenha critica do livro; a civilização das formas

Resenha crítica do livro: A civilização das formas.
O livro fala sobre o culto exagerado ao corpo perfeito, com relatórios relevantes de pessoas que já vivenciaram certas experiências em relação à forma física.
O corpo como valor
Um jovem de 28 anos, rico e ocioso, é surpreendido por sua esposa Dida olhando-se demoradamente no espelho.
“O que você esta fazendo”?, pergunta-lhe Dida.” Nada, estou olhando aqui , dentro do meu nariz, esta narina. Quando aperto sinto uma dorzinha”. A mulher sorrindo diz com certo sarcasmo: “Pensei que estivesse olhando pra que lado cai”? Desconhecedor destes e de outros “leves defeitos.. .enumerados logo em seguida pela sua mulher- , FIXOU-SE NA IDEIA QUE NÃO ERA PARA OS OUTROS AQUILO QUE IMAGINAVA SER. Pensava naquele momento apenas no seu corpo . Após tomar consciência de que não era tal como se via, mas como os outros o viam, O jovem decide despojar-se de todos os seus bens e escolhe viver em um albergue para mendigos.
Dessa forma o romance suscita à antropologia e a sociologia, dando destaque aos processos por mio dos quais o indivíduo, inseridos em situações interativas, desempenham seus papeis sociais e procuram agenciar as impressões que transmitem uns aos outros.
Em um contexto histórico- a família, a Religião, a politica , o trabalho, entre outros se encontram enfraquecidos , é possível imaginar que muitos indivíduos ou grupos estejam se apropriando do corpo com um meio de expressão ou apresentação do eu.
O corpo descoberto
Fim do séc. XX e inicio do séc. XXI: Os corpos “pavoneiam”. Assistimos no Brasil, especialmente nos grandes centros urbanos, a uma crescente glorificação do corpo, com ênfase maior na exibição pública do que antes era escondido e, aparentemente, mais controlado.
Hoje, as anatomias mostradas parecem confirmar a idéia que vivemos um período de afrouxamento moral nunca visto antes. no entanto, um olhar mais cuidadoso sobre essa redescoberta do corpo permite que se enxerguem não apenas os indícios de