resenha cidade brasileira
Através do texto a ser sintetizado pode-se transcender a contemporaneidade das cidades brasileiras, refletindo-as em seus primórdios, encontrando dessa forma embasamento para explicar o porque das formas atuais, dos problemas, privilégios, tornando assim mais claro o que hoje nos propicia vantagens e desvantagens, o que está grifado na história urbana de maneira definitiva e o que ainda se pode contornar, afim de encontrar o equilíbrio, entre o natural, urbano e a história.
Podemos começar ressaltando, assim como o autor fez, as nossas elevadas taxas de crescimento demográfico, o que de certa forma nos remete ao sentimento de conquista no âmbito da saúde, saneamento, pois em décadas passadas esses eram fatores que limitavam a proliferação das novas gerações, no entanto podemos interpretá-lo de outra maneira e definindo assim com outra expressão: inchaço urbano. Para compreender melhor esse evento o livro nos leva a primitividade da colonização em nosso território, explicitando desde então um desequilíbrio notável no que diz respeito as aglomerações urbanas, sendo elas presentes mais veementes nas costas, próximas ao mar. Esse desequilíbrio refletiu-se na desproporção das cidades, podendo-se citar como exemplo São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, e mais recentemente Florianópolis (antigo Desterro), são capitais não por acaso, mas sim por consequência da forma de colonização que tivemos. O primeiro contado dos desbravadores com a América do
Sul se deu através do litoral, sendo o primeiro ápice de exploração, local onde se fez necessária as primeiras implantações de infraestrutura, ainda que precárias. Mais adiante essas áreas continuaram tendo destaque, pois seriam o principal centro de escambo, transporte entra a colônia e a coroa. Após isso pode-se dizer que os territórios foram se interiorizando e outras poucas regiões atingiram tanto destaque quantos as costeiras, é o caso do