Resenha Charles Darwin
“A origem das espécies”
Caps. I, II e III
2011
Identificação da obra:
DARWIN, Charles. A origem das espécies. CLARET, Martin (coord.). Coleção a obra prima de cada autor. Texto integral. 2ª ed. São Paulo: Martin Claret, 2009.
Apresentação da obra:
O livro “A origem das espécies” apresenta uma das teorias do evolucionismo, tendo como base a luta pela vida, onde os mais fortes e os mais aptos sobrevivem, incumbindo-se a natureza de realizar a seleção natural.
Estrutura da obra:
A obra é extensa, constituindo-se de 561 páginas, divididas em 15 capítulos.
Resumo dos capítulos I, II e III:
Os três primeiros capítulos tratam de três tópicos fundamentais para a seleção e a origem das espécies.
O primeiro capítulo trata da variação sob o estado doméstico. Darwin afirma: “Quando analisamos os indivíduos pertencentes à mesma variedade ou subvariedade de vegetais e animais cultivados e criados desde os tempos mais antigos, observamos que eles geralmente diferem muito mais entre si do que entre os indivíduos de qualquer espécie ou variedade em estado natural”. Ao considerarmos a imensa variedade de plantas e animais domésticos, os que mais têm sofrido um número grande de variações através dos tempos e dos diversos tipos de clima e tratamento, conclui-se que essa variabilidade maior deve-se ao fato de que “nossas produções domésticas foram desenvolvidas sob condições de vida menos uniformes e diferentes daquelas às quais têm sido expostos seus ancestrais selvagens”. Darwin afirma que “os seres vivos devem ser expostos durante muitas gerações a novas condições de vida para que nele se produza uma soma apreciável de modificações. É evidente também que, desde que um organismo iniciou seu processo de variação, continue a variar durante muitas gerações seguidas”. Para Darwin, as condições de vida atuam de duas maneiras diferentes: diretamente sobre todo o organismo ou sobre algumas partes e