resenha chang
Idade do Ouro do Liberalismo (1870-1914): Laisse-Faire liderado pela Grã-Bretanha e embasado teoricamente por grandes economistas como Adam Smith e David Ricardo. Fim do século XIX: era do “laissez-faire”
Em 1914 com a Primeira Guerra Mundial países voltam a erguer barreiras comerciais. A Tarifa Smoot-Hawley, por exemplo, dos EUA, aprovado nessa época é vista por vários economistas como uma das principais causas para a crise de 1929. Também, Alemanha e Japão erguem suas barreiras e criam carteis, os quais se ligaram diretamente ao fascismo. Em 1932, da mesma maneira, Grã-Bretanha volta a reintroduzir tarifas alfandegárias.
Liberalismo Pós Segunda Guerra (1945-...): Persistência de intervencionismo e protecionismo em países em desenvolvimento. Exemplos de tratados comerciais aprovados: Nafta (North American Free Trade Agreement) e Gatt (Agreement of Trade and Tariffs).
A crítica a ser feita se refere à amostra de países utilizados – Grã-Bretanha, Estados Unidos, Alemanha, França, Suécia, Bélgica, Holanda, Suíça, Japão, Coréia e Taiwan - para justificar o uso de políticas protecionistas quando eram países em desenvolvimento.
No caso da França, por exemplo, percebe-se que sua história foi bastante marcada por práticas protecionistas, a como o colbertismo e o estímulo a espionagem industrial, que duraram até a queda de Napoleão. No entanto, o atraso industrial francês só teve sua devida atenção após a Segunda Guerra Mundial, com a criação de empresas estatais que gerou uma transformação estrutural da economia.
Porém, ao abordar exemplos onde o protecionismo e até a intervenção estatal para criação de Indústrias foram inquestionavelmente positivos, como é o caso da França, o autor não chega a mencionar países latino-americanos que tiveram, e ainda estão tendo, seus processos de industrialização tardiamente, sendo que nesses, políticas de proteção e intervencionismo se repetem como o no