Resenha Cap. 1 - O Capital.
UFES
2014/1
Introdução a Economia Política
Docente: Adriano
MARX, Karl. “A Mercadoria” (capítulo 1). IN: O Capital.
Marx tenta deixar explícito nesse capitulo que a Mercadoria é fruto do sistema capitalista e que nele tudo que se encontra pode ser transformado na mesma. Essa mercadoria é o que faz com que as pessoas entrem em contato direto com o sistema capitalista, ela diverge e torna instigante tudo o que está introduzido dentro do sistema, criando assim a teoria do fetichismo.
O Fetichismo é o que provoca uma maior rotatividade do sistema capitalista, acelerando assim o processo de acumulação dos que possuem o poder do capital, os donos dos meios de produção que lucram com tudo o que é produzido de forma exploradora.
Marx mostra ao longo do capitulo que a relação estabelecida entre os proletários e o capital é extremamente alienada. O sistema está sempre a forma com que as pessoas entram em contato com o capital gera o Fetiche que acarretam na sustentabilidade de todo sistema capitalista.
a) Valor de uso e valor:
É sabido que valor de uso é um fator antigo, desde muito tempo materiais possuem valor de uso para várias civilizações diferentes. As sociedades mais primitivas a medida que seus homens trabalhavam possuíam valor de uso. Marx afirma que o valor de uso, na sociedade capitalista, é o suporte material do valor de troca. O valor de troca, aparece, de início, como uma relação quantitativa, a proporção na qual os valores de uso de uma espécie se trocam contra valores de uso de outra espécie, uma relação que muda constantemente no tempo e no espaço.
Marx, deixa claro que a mercadoria tem uma dupla determinação: ela é coisa útil, um valor de uso e assim destinada a servir a uma dada necessidade; mas é também uma coisa que foi produzida para ser vendida, comercializada, sendo, portanto, um valor de troca. As mercadorias são produtos do trabalho humano. Portanto, o que gera o valor é tão, somente, o trabalho.
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