Resenha baseada no filme histórias cruzadas
Resenha Crítica sobre o filme “Histórias cruzadas”.
Amanda Borges Barretto de Jesus
Trabalho apresentado a Prof. Isis Barros, do componente curricular “Oficina de leitura e produção de textos”, da turma 24, turno noturno, do curso bacharelado interdisciplinar em humanidades.
Salvador, 02/04/2013.
Resenha Crítica sobre o filme “Histórias cruzadas”.
Amanda Borges Barretto de Jesus.
Com um elenco de grandes atores, o filme “Histórias cruzadas” (2011), segundo longa-metragem de Tate Taylor, foi aprovado pelo público americano, falando sobre intolerância e racismo. Porém, é fato que há ainda muita hipocrisia na sociedade americana e na própria Hollywood, quando se trata de preconceito racial, por mais que eles se comportem como progressistas. Um bom exemplo foi a cerimônia do Globo de Ouro do ano de 2012: quando “Sidney Poitier” recebeu uma homenagem, todos os que estavam de pé ali para aplaudi-lo eram brancos.
Baseado no livro “A Resposta”, publicado aqui no Brasil pela editora “Bertrand Brasil”, o filme narra a produção de uma obra pelo ponto de vista das empregadas domésticas dos anos 60. Essas, sempre negras de baixa renda e moradoras de subúrbio, eram mais discriminadas do que os demais afrodescendentes da cidade. haviam regras relacionadas a brancos falarem com negros, relacionadas a utilização de transportes públicos e ocupação de demais lugares. No caso das domésticas, a discriminação estava além da rua, se instalava também em seu trabalho. Elas conservavam as casas dessas mulheres brancas, limpas, seguras e fartas em comida, além de cuidar de suas crianças. Nas casas que cuidavam, eram vistas sempre como inferiores e ignorantes. Não havia uma relação que não fosse trabalhista e não envolvesse ordens entre as patroas e suas empregadas. No filme, há um momento no qual uma das personagem levanta a ideia de promover uma lei para proibir