Resenha Hist ria da riqueza do homem
Livro: História da Riqueza do Homem (Huberman, LEO), Capítulos I e II
Título da resenha: Os primórdios da atividade financeira.
Objetivos: Contextualizar a ascensão do comércio dentro da realidade do mundo Feudal na Europa dos séculos V ao XII, ao surgimento das cidades e das práticas financeiras. Exemplificar os fatos que promoveram esta ascensão fazendo uma análise crítica dos agentes atuantes na sociedade feudal.
Capítulo I
O autor diz pretender fazer uma análise histórica pela teoria econômica, e vice-versa. Acrescenta mais à frente que a obra tem como um dos seus objetivos, explicar, em termos de desenvolvimento das instituições, por que certas doutrinas surgiram, em determinado momento na estrutura da vida social e como se desenvolveram, modificaram-se ou foram ultrapassadas. É, sem dúvida, uma obra audaciosa em seus propósitos, e o livro assume um valor inestimável, ao trazer detalhadas em prosa, cenas da vida cotidiana de pessoas reais que viveram naquela época, baseadas nos relatos pessoais destas, e de historiadores. E apesar de o autor reiterar que o livro não pretende ser exaustivo, na verdade ele o é em muitas partes, especialmente naquelas em que o autor se perde atrelado em detalhes irrelevantes, pois de forma constante ele faz uso de recursos estilísticos incompatíveis com o objetivo da obra. Contraditoriamente, apesar de seu rigor ao estudar a fundo os detalhes da vida cotidiana, o autor deixa de mencionar o papel relevante de personagens históricos importantes como a Ordem dos Templários. Assim como subestima a importância dos judeus na evolução das atividades financeiras no início da Idade Média, nos capítulos I e II. O livro começa trazendo informações relevantes, concernentes às relações predominantes entre as classes sociais que existiam durante a Idade Média na Europa: Clero, nobreza e servos. No entanto, é claramente perceptível, já no início, do livro, uma tendência em utilizar