Resenha - as várias idades do espaço

Segundo Bruno Zevi, para se descrever sobre a história da arquitetura, não podemos deixar de lado, ou não podemos deixar de citar, o próprio conhecimento da história da civilização e seus numerosos fatores, predominante, ora de um ou outro, mas sempre agindo em conjunto na formação de diferentes conceitos espaciais, os quais podemos citar apreciação de valores artísticos ou gosto arquitetônico.
Podemos assim esquematizar um processo histórico-crítico discorrendo sobre os seguintes dados:
Pressupostos sociais: Todos os edifícios são o resultado de um programa construtivo. Este funda-se na situação econômica do país e dos indivíduos que promovem tais construções, e no sistema de vida, nas relações de classe e nos costumes que delas derivam.
Pressupostos Intelectuais: Àqueles que se distinguem das anteriores por incluírem não somente o que são o coletivo e o indivíduo, mas também o que vislumbram ser, o mundo dos, o mundo dos seus sonhos, dos seus mitos sociais, das aspirações e das crenças religiosas.
Pressupostos técnicos: Definidos aqui pelo progresso das ciências e das suas aplicações no artesanato e na indústria, com particular respeito à técnica da indústria da construção e à organização da mão-de-obra.
O mundo figurativo e estético: sendo o conjunto das concepções e interpretações da arte e o vocabulário figurativo que, forma a língua, de onde os poetas extraem palavras e frases para exprimir, em linguagem individual, as suas criações.
Todos esses fatores analisados formam a cena onde nasce a arquitetura, seja por obras que destaquem a supremacia de uma classe dirigente, ou mito religioso, ou desejo coletivo, ou por problema social corrente à época, ou nova descoberta técnica entre outros.
A crítica dos monumentos também pode ser esquematizados por classificação aproximativa em:
Análise urbanística - que analisa o espaço exterior em que nasce o monumento e que o ajuda ser criado.
Análise arquitetônica – que vivencia a concepção espacial
Análise