Resenha Arte da Guerra
Manoela Nogueira A Arte da Guerra: Os treze capitulos originais, escrito por Sun Tzu e traduzido do chinês para o Português por André da Silva Bueno é um clássico da literatura oriental e traz ao leitor o conhecimento das habilidades necessárias para que se ganhe uma guerra. Atualmente o livro é utilizado para diversas áreas do conhecimento, principalmente em estratégia pessoal e empresarial. Além disso, muitas pessoas encontram no livro respostas para o dia-a-dia. André Bueno, tradutor da edição em questão, acredita que o título mais adequado para o livro seria a “Lei da Guerra”. Ele revela esse pensamento na introdução, em que diz que convencionou-se traduzir “Bing Fa”, o título original da obra, como A Arte da Guerra, contudo “Fa” é uma palavra que denomina “Lei” ou “Regra”. Ela é dura, fixa e acopla seu sentido em relação a guerra, “Bing”. Nesta edição traduzida diretamente para o português, o leitor conta com um livro muito mais completo. Em que é possível compreender além dos ensinamentos de Suz Tzu, algumas questões referentes ao contexto em que o livro foi desenvolvido. Escrito durante o períodoidos Estados Combatentes, aproximadamente 481-221 a.C, foi uma época calamitosa para a China Antiga, quando a dinástia Zhou começou sua agonia fina, e os outros reinos mais poderosos -Qi, Qin, Chu, Zhao, Han, Yen e Wei- empreenderam uma luta mortal em busca do poder absoluto (trecho retirado do livro, página 14, escrito por André Bueno). Em seu livro, Sun Tzu fala sobre a importância das avaliações para que se ganhe uma guerra. Segundo o autor, para ganhar uma guerra se deve conhecer cinco coisas: o caminho, o tempo, o terreno, a liderança e as regras. Já no capítulo II, o combate, Sun Tzu diz que o General que compreende a guerra é o ministro do povo e o protetor da nação. Atualmente sabe-se que para que uma estratégia empresarial dê certo, é necessário que se tenha o conhecimento do consumidor e dos seus concorrentes.