RESENHA ALIENAÇÃO
O trabalho intelectual era extremamente valorizado na Antiguidade quando comparado a outros que exigiam apenas a força física. Entrando na Idade Média, a Igreja determinou que o sofrimento obtido no trabalho era revertido em crescimento espiritual, porém essa ideia não vigorou por muito tempo, devido ao protestantismo, que traz o trabalho como bênção de Deus e enobrece o homem.
Mas alguns fatores começaram a serem inseridos nesse meio, como por exemplo a divisão das atividades levando em consideração o sexo, a idade e a força física, tornando o trabalho uma forma de enriquecimento de poucos e extinguindo os benefícios dessa prática.
Alguns pensadores definem o trabalho de formas divergentes entre si, como por exemplo: Friedrich Hegel (1770 – 1831), filósofo alemão, define como libertação e autoconstrução do homem; enquanto Max Weber (1864 – 1920), sociólogo alemão, critica o fato de o trabalhador vender sua força de trabalho para garantir seu sustento e também critica a sua “falsa liberdade”.
A partir desses pensamentos, começa-se a analisar o termo Alienação, que significa “tornar algo pertencente a outro”. Nesse processo, são identificados por Karl Marx dois momentos, um no qual o homem se expressa naquilo que constrói (objetivação) e o outro no qual o homem não transfere suas características para a criação (alienação).
Observa-se que hoje em dia o trabalho se tornou algo automatizado, com vários segmentos, onde o trabalhador exerce atividades não prazerosas, sentindo-se sempre ansioso por chegar logo em casa e rever a família. O capitalismo é fruto dessa alienação,