Alienação parental - Resenha sobre o filme "a morte inventada"
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A alienação parental é um tema cada vez mais discutido no meio jurídico e psicossocial. Conceitua-se alienação parental à situação em que o genitor faz alterar a percepção da criança quanto ao outro genitor, com a intenção de afastá-los. Geralmente, isso acontece após separação conjugal e como forma de vingança de um com o outro. Diante da gravidade que tais atitudes geram no desenvolvimento das crianças e, no intuito de esclarecimento desse fato, em 2009 foi lançado um filme chamado “A morte inventada” que vem em forma de documentário com depoimentos de pais, filhos e profissionais que estão inseridos no tema. O título do filme por si só foi uma jogada de marketing que faz alusão ao que acontece na alienação parental, pois um genitor acaba fazendo com que o outro “morra” para a criança. O filme também traz uma outra problemática, a questão da diferença entre alienação parental e síndrome da alienação parental, onde segundo Darnall (1999) uma se refere ao afastamento provocado por um dos genitores, e a outra, consequências emocionais e comportamentais provocadas na criança diante dessa situação. Dentre os casos apresentados, alguns se destacam, seja pela forte emoção que transmitem os depoentes, Seja pelos inimagináveis recursos utilizados pelos alienadores, seja ainda pelo grau de desgaste das relações familiares. “Além de contribuir para esclarecer a temática em questão, os profissionais reavaliam suas práticas reconhecendo, por exemplo, que ainda não há um preparo por parte das equipes psicossociais e dos operadores do Direito para lidar com o fenômeno.” (Costa,2011)
O documentário termina indagando as marcas que esse fenômeno causa na história de vida das pessoas, trazendo, uma visão mais abrangente sobre alienação parental. O filme não apenas traz a temática como também a reflexão sobre as relações familiares modernas e o que se tem feito delas. Na década de 80, Gardner define alienação parental como “Um distúrbio infantil