Resenha adam smith

Resenha:

Adam Smith foi sem dúvidas um dos grandes pensadores existentes no ramo da economia, apesar de todas as suas contradições e ambiguidades além de modelos não muito bem explicados, serviu como base para muitos dos grandes pensadores que vieram a seguir. Muito disso se deve ao fato de que Adam Smith viveu a fase embrionária do capitalismo industrial, ou seja, sua vista era muito próxima da sociedade, enquanto outros pensadores tiveram uma oportunidade melhor de analise. O próprio “Riqueza das nações” fora escrito em 1776, e sem duvida foi um marco não somente econômico como histórico e social.
Uma das ideias mais interessantes da obra de Smith (e de maior potencial contradição) é o conceito da “Mão invisível”, um conjunto de leis naturais que dirige a sociedade no sentido de promover o bem social, sem necessariamente a vontade individual de cada um. Smith acreditava muito em forças naturais que dirigiam a conduta do homem. Por exemplo, chega a afirmar que a natureza criou uma ilusão para o homem, de que a felicidade pessoal era fruto, principalmente, da riqueza material e que isso era positivo, na medida em que manteria o funcionamento e o progresso da sociedade, sempre. Para ele, haveria quatro estágios de progresso de uma sociedade:
-O estágio da caça, no qual não existem soberanos ou comunidade em que a pobreza e a precariedade envolveriam uma igualdade e não existem formas institucionalizadas de poder ou privilégios.
-O estágio do pastoreio, permitindo agora maiores agrupamentos sociais, formas de poder e forma de riqueza acumulada (gado).
-O estágio da agricultura (Feudalismo), a propriedade da terra passa a ser a relação de propriedade mais significativa na diferenciação de classes, e fonte de poder social e político. Concentração de poder na mão de uma nobreza feudal e uma gritante relação entre governantes e governados.
Segundo Smith, para passar para o ultimo estágio, o estágio comercial da sociedade, é necessário uma maior liberdade e