Resenha: Abordagem Clássica
Resenha: Abordagem Clássica
Aluna: Daniele Adelaide Brandão de Oliveira
Organizações com estruturas diferentes, operando em diferentes ambientes, precisam ser gerenciadas. Enquanto houver gerenciamento haverá o problema de como gerenciar melhor. De certa forma, as tentativas de resposta a esta questão serão tão numerosas quanto os próprios gerentes, já que cada um terá uma abordagem individual para o problema. A primeira abordagem sistemática da Teoria da Gestão assumiu um carácter nitidamente mecanicista, procurando preconizar procedimentos que conduzissem a uma correta administração das organizações, otimizando quer a forma de execução das tarefas, quer a estrutura da própria organização. É de referir que, antes destes primeiros contributos, já autores como Andrew Ure ou Charles Babbage tinham publicado, na primeira metade do século XIX, a sua visão pessoal quanto à gestão de empresas. Faltava, contudo, sistematização a estes pioneiros, tendo as suas obras um carácter essencialmente empírico.
Foi Frederick Taylor (1856-1915) quem estabeleceu as bases do que ficou conhecido como a 'Teoria da Organização Científica do Trabalho'. As suas ideias, centradas na forma como as tarefas são executadas, têm como principal base a ética protestante do trabalho árduo, racionalidade económica e individualismo. São assim uma orientação pragmática para aumentar a eficiência do trabalho, baseada na experiência pessoal de Taylor na Midvale Steel Company, na Bethlehem Steel Company e em outras empresas com as quais colaborou como consultor. A orientação de Taylor é no sentido de que a organização do trabalho se inicie com a sua análise científica, de forma a encontrar as melhores metodologias para executar cada tarefa. Depois de definir estas formas de execução, havia que forçar a sua adoção universal e selecionar os trabalhadores mais competentes para a sua execução (que seriam então treinados para desempenhar a sua tarefa exatamente como foi