Resenha 4

RESENHA 4
Capítulo XI – As RI do Brasil durante a Primeira República
O autor deste capítulo é E. Bradford Burns, um estadunidense escrevendo sobre o Brasil. Nascido em 1932 (faleceu em 1996), em Indiana, estudou na Guatemala, Venezuela, Portugal e Brasil. Era especialista em América Latina, tendo escrito 150 livros sobre o assunto e dado aulas de história por quase trinta anos na Universidade da Califórnia, Los Angeles.
As primeiras páginas do capitulo se dedicam a dissertar acerca da transição do foco de interesse internacional do Brasil. As atividades a nível externo da Primeira República passam a seguir três tendências gerais: o deslocamento do eixo diplomático de Londres Para Washington; a demarcação das fronteiras foi finalmente concluída pelos esforços dos diplomatas e a ascensão do papel brasileiro no cenário internacional.
As relações amistosas entre Brasil e EUA se acentuam ao passo que o vizinho americano se torna seu principal importador, comprando cacau, borracha e café. No mesmo passo, a Grã-Bretanha perdia sua importância nas questões internacionais brasileiras, principalmente comerciais – área que ia “de vento em popa” com os Estados Unidos.
A política externa brasileira continuou, na primeira parte do período republicano, como era durante o Império: dominada pela elite. As elites açucareiras do período imperial e as cafeicultoras da República concordavam em alguns pontos e discordavam em outros – o Nordeste preferia manter relações com a Inglaterra e o Centro-Sul com seu excelente freguês norte-americano.
Nações amigas, Dom Pedro II visitou os EUA, que foi a primeira potência a reconhecer o novo governo brasileiro. O Brasil também proibiu a publicação de um livro que criticava os Estados Unidos. Todas ações que consolidavam essa relação de cooperação.
Outro assunto abordado por Burns é a atuação de grandes figuras da política externa brasileira. Barão de Rio Branco, Ministro das Relações exteriores, retomando a relação com os EUA, classificou