Rerrefino de Lubrificantes Contaminados
Felipe Oliveira Souza (felipeosq@gmail.com)1, Luar Santana
(luarsantana@hotmail.com) 1, Wellington Luis Silva de Oliveira
(wellingtonluisso@hotmail.com ) 1, Maria de Fátima Pereira dos Santos
(maria.f.santos@ufes.br) 1, Maristela de Araújo Vicente (maristelavicente@gmail.com)1
1. Universidade Federal do Espírito Santo – Centro Universitário Norte do Espírito
Santo. São Mateus – ES.
RESUMO
A crescente utilização de máquinas e sistemas automatizados exigem grandes volumes de óleos lubrificantes e consequentemente o descarte de grandes proporções deste. As atuais tecnologias de tratamento do óleo lubrificante usado são onerosas, agressivas ambientalmente e complexas. Foi objetivo deste trabalho avaliar a utilização de isopropanol e metil-etilcetona (MEK) na extração de aditivos de óleo lubrificante. Foi observado que a temperatura de 40°C permite maiores reduções da densidade do óleo lubrificante, sendo que entre 5 a 15 minutos de extração, assim como a utilização dos solventes, não exercerem diferença significativa na obtenção dos resultados.
Palavras Chaves: Rerrefino, Metil-etilcetona Isopropanol
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento tecnológico tem contribuído para uma nova revolução industrial, onde os sistemas automatizados irão executar quaisquer atividades humanas. O raciocínio, planejamento e negociação serão as principais atividades executadas pelos humanos (COUTINHO, 1992).
Todo sistema mecânico exige óleos lubrificantes para o adequado funcionamento.
Somente no ano de 2013, 35,3 milhões de toneladas de óleos lubrificantes foram consumidas no mundo. Os óleos lubrificantes recebem processos de aditivação para o melhorar suas propriedades. Os aditivos possuem a função de melhorar a viscosidade do óleo, servir como inibidor de oxidação, detergentes, dispersantes e antiemulsificantes (HAMAWAD, et al 2013).
No entanto, o grande consumo de óleos