Reprodução Assistida
A fertilidade pode ser descrita como a capacidade de engravidar e gerar filhos. Este processo inicia-se com o contato entre o espermatozoide e o ovócito e finda com a fusão do material genético contido nestes gametas. A infertilidade afeta aproximadamente de 10 a 15% dos casais, sendo que o componente masculino isoladamente é responsável por 30% das causas de infertilidade conjugal e, em associação com o fator feminino, por mais de 20%. As anomalias que levam a infertilidade podem ser diagnosticadas de varias formas como: Testes endócrinos, exame histopatológico de fragmentos testiculares, testes genéticos e testes de função tubal. Os principais tratamentos para problemas de infertilidade, tanto masculina quanto feminina, são as técnicas de reprodução assistida. Reprodução Assistida é o termo utilizado para o conjunto de técnicas para tratamento da infertilidade conjugal que envolve a manipulação em laboratório de pelo menos um dos gametas: espermatozoides ou óvulos. As técnicas amplamente utilizadas são a inseminação intra-uterina (IIU), a fertilização in vitro (FIV) e a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI). Estes procedimentos podem ser realizados com os gametas do casal ou, em casos de esterilidade ou de transmissão de doenças dominantes, podem-se utilizar espermatozoides de banco de sêmen ou óvulos doados. Ainda não há disponível banco de óvulos. Os casais que se submetem a técnicas de reprodução assistida devem ser esclarecidos exaustivamente sobre os procedimentos a que serão submetidos. É conveniente que leiam e assinem consentimentos informados sobre os procedimentos.
No final do século XVI (em 1590) o estudo da esterilidade conjugal ganhou foros de cientificidade com a invenção do microscópio, por Leenwenhoek. Em 1912, portanto mais de três séculos depois, Brackett conseguiu, pela primeira vez, cultivar embriões de mamíferos. E, a década de 70 vai marcar as descobertas decisivas capazes de garantir a evolução