Reprodução Assistida
No mundo, existem aproximadamente 80 milhões de pessoas inférteis. Cerca de 10 a 15% dos casais apresentam infertilidade. Esta é considerada, segundo a definição clássica, quando o casal se relaciona sexualmente de 2 a 3 vezes por semana durante de 1 ano sem métodos contraceptivos e apresenta dificuldade para engravidar. No caso de mulheres acima dos 35 anos a chance para engravidar diminui, então o casal é considerado infértil quando atende aos critérios acima mencionados durante 6 meses e apresenta dificuldades para engravidar. Quanto maior a idade da mulher, menor a chance de engravidar.
Antigamente, existiam comentários de que a responsável por não engravidar era a mulher, porém esse pensamento mudou e hoje se sabe que o problema pode ser de ambos. Com relação às taxas de contribuição para a infertilidade, observa-se que 40% é da mulher, outros 40% é do homem e 20% é de ambos. Com isso, quando o casal procura a reprodução assistida, tem que investigar o casal para poder escolher o melhor método.
Os índices humanos de fertilidade estão diminuindo. Em alguns países, os valores são inferiores ao necessário para manutenção da população atual. A idade é o principal fator para infertilidade, então, como muitas mulheres deixam para ter filhos após conquistar sua independência financeira, consequentemente, estão com idade acima da desejada.
A média de filhos por mulher no Brasil está distribuída da seguinte forma: - Classe alta (1,4 filhos em média); - Classe baixa (3,7 filhos em média).
Além da idade, os principais fatores de risco para infertilidade são exposição a fatores químicos, obesidade, fumo e bebida alcóolica.
Quando a reprodução assistida é analisada em relação ao SUS, percebe-se que há falta de informação, falta de cobertura adequada na saúde pública como também de planos de saúde, além do preconceito cultural contra o tratamento.
As definições de infertilidade variam. De acordo com a OMS, são 24 meses sem