Repressão e resistência
FREUD, S. AS CINCO LIÇÕES DE PSICANÁLISE
Aluno: Lucas Fernandes Afonso Silva
Curso: Psicologia/4º Semestre (Manhã)
Professor: Mario Lucio Vieira da Silva
Matéria: Psicanálise I
Nessa Segunda Lição: Repressão e resistência, Freud expõe os estudos de Janet e Charcot, na França, que apresentam uma versão diferente em relação à histeria; que seria uma forma de alteração do sistema nervoso manifestada pela fraqueza do poder de síntese psíquica, sendo assim os pacientes incapazes de manter a multiplicidade dos processos mentais.
Prosseguindo com suas pesquisas Freud levou em conta que o procedimento que Breur praticava com os pacientes era a hipnose; pois, como apresentado na Primeira Lição, apenas em estado hipnótico se tinha conhecimento das ligações patogênicas que em condições normais lhe escapavam. Levando em conta que Freud não era tão habilidoso assim na técnica de hipnose (e só conseguia levar ao estado da hipnose parte dos seus pacientes), decidiu abandonar tal prática e então tentou agir com seus pacientes em estado “normal”, porém sem sucesso.
Recordando-se de uma experiência de Bernheim que se utilizava do sonambulismo hipnótico onde foi mostrado que as pessoas submetidas a esse sonambulismo hipnótico executavam atos diversos, mas aparentemente perdiam a lembrança de os ter executado e quando interrogados o que havia acontecido eles afirmava que nada lembravam; porém com uma persuasão as lembranças dos atos cometidos em estado de sonambulismo retornavam. Pois bem, assim como Bernheim, Freud se utilizou dessa persuasão e afirmava para os seus pacientes que eles sabiam o que eles não sabiam, que eles lembravam do que achavam que não lembravam. Mesmo não sendo a melhor técnica definitiva ela apresentou um bom funcionamento, porém muitas vezes os pacientes não falavam os seus primeiros pensamentos, julgando-os como aleatórios e/ou sem importância.
Mas Freud não desistiu de tal procedimento, e por