Representação social: uma genealogia do conceito. marcos alexandre
Representação Social: uma genealogia do conceito.
Marcos Alexandre
Introdução O objetivo principal deste trabalhão é apresentar a teoria das representações sociais como uma referência para estudiosos da Psicologia Social à partir da contribuição das propostas de Moscovici , especialmente no que se refere ao ramo da cognição.
Um breve passeio pela história O autor inicia o texto fazendo um relato fragmentado onde procura demarcar pontos de maior e menor convergência com a sociologia e a teoria crítica da escola de Frankfurt. Destaca logo em seguida que a partir de visões reducionistas e de uma perspectiva de dicotomia entre o individual e social, a Psicologia ficou com o estudo do indivíduo e a Sociologia com o estudo da sociedade. Após começa a dissertar sobre o conceito de representação coletiva que de acordo com este mesmo autor, nasce a partir dos estudos de Durkhein. Este sociólogo explica que esses fenômenos coletivos não podem ser explicados em termos de indivíduo, mas é produto de uma comunidade, ou de um povo. Propõe uma divisão entre o indivíduo e o social baseando-se na premissa de que as regras da vida individual (representações individuais), não são as mesmas que regem a vida coletiva
(representações coletivas). Sperber explica melhor esta afirmação dizendo que a mente humana é susceptível de representações culturais e apresenta a seguinte classificação: coletivas, representações duradoras, tradicionais, amplamente distribuídas, ligadas a cultura, transmitidas lentamente por gerações, comparadas à endemia: sociais típicas de culturas modernas. Para Moscovici , o conceito de representação social tem origem na Sociologia e na antropologia através de Durkeim e Lévy Bruhl Outros contribuidores desta teoria foram Saussure, Piaget, Vigotysky. A teoria das representações sociais pode ser considerada como forma sociológica de Psicologia Social, expressão utilizada primeiramente por