repostas agudas e cronicas
O sistema cardiovascular reage ao exercício promovendo ajustes necessários mediante as demandas impostas pelo esforço físico. Alguns ajustes podem ser agudos ou crônicos. Para prosseguir com a explicitação dessas possíveis alterações é preciso descrever alguns parâmetros cardiovasculares a serem abordados, como por exemplo: frequência cardíaca (FC), volume sistólico (VS), PAS, PAD, DC, DP e diferença arteriovenosa de oxigênio (dif a – VO2).
Vejamos, portanto, as descrições:
• Frequência cardíaca (FC)
A FC pode ser reduzida por aumento do tônus parassimpático, diminuição do tônus parassimpático ou associação de ambos. No repouso, como predomina a ação do SP, é possível que a causa da bradicardia secundária ao treinamento seja principalmente o incremento do tônus vagal (Silverthorn, 2003 pág. 67). Além disso, outro fator a ser colocado é a queda do ritmo intrínseco do nó AS, como uma possível alteração provocada pelo treinamento, independentemente da influência do sistema nervoso autônomo. Esse efeito parece ser mais provável de acontecer como resultado de anos de treinamento de alto nível. (Silverthorn, 2003 -pág. 67).
• Volume sistólico (VS)
Também chamado de volume de ejeção, o VS é influenciado pelo volume diastólico final (VDF) pela pressão aórtica e pela força de contração ventricular. (Power e Howley, 2005 -pág. 68)
O VDF, conhecido como pré-carga, representa o enchimento ventricular total durante a diástole. Um incremento do VDF pode ocorrer devido a fatores que provoquem um maior aporte de sangue nesse período do ciclo cardíaco, como um aumento do retorno venoso. Ao distender o músculo cardíaco, a elevação do VDF poderia ativar o mecanismo de estiramento e consequente incremento reativo da força de contração miocárdica, descrito por Otto Frank e E. H. Starling, que recebeu a designação de lei do coração de Frank-Starling (ou mecanismo de Frank-Starling). Embora por muito tempo tenha-se acreditado