Repensando o currículo escolar sob a luz das tics
____________________________ Munarin, José Carlos[1]
Estamos vivendo uma época de muitas transformações científicas e tecnológicas. Essas mudanças obrigam-nos, muito mais que antes, a buscarmos uma revisão de nossos paradigmas e reconhecer criticamente as mudanças provocadas por estas transformações. O currículo escolar tem se tornado obsoleto na formação e construção do pensamento e do conhecimento. As novas tecnologias tendem a popularizar-se por todas as camadas sociais e a escola pública abriga em seu contexto escolar um novo perfil de estudante. Tendo em vista os paradoxos resultantes de intenções e ações, algumas indagações são necessárias: A escola tem consciência de que está lidando com uma categoria de estudante diferente de épocas anteriores? A escola modificou o currículo escolar para adequar-se a esta nova clientela? As novas tecnologias influenciam na construção dos conhecimentos? As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) pode auxiliar a equipe de gestão e a equipe docente na promoção de uma aprendizagem mais rica e eficaz? Como afirma Pierre Lévy (2001) “não se pode mais ignorar que novas maneiras de pensar e conviver são elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática, e afetam não só as relações entre os indivíduos e as organizações de trabalho, mas a própria inteligência do homem que depende cada vez mais da transformação incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos” E esta afirmação, nos leva a mais uma inquietação: Há um movimento no contexto escolar para que a inserção das TICs aconteçam da melhor forma possível e possam atender as atuais demandas sócio-educativas? O atual conceito de gestão escolar amplia o espaço de atuação de diferentes atores no processo educativo. Dependendo do tipo gestão instaurado na escola, co-gestão ou participativo, todos podem contribuir para o